Hipotireoidismo | Dra. Elaine Morabito

O Hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos em quantidade suficiente. A tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do pescoço e é responsável por regular o metabolismo do corpo, controlando o funcionamento de órgãos e tecidos. Saiba mais acompanhando o conteúdo!

O que é Hipotireoidismo?

No hipotireoidismo, a produção reduzida dos hormônios tireoidianos (principalmente o hormônio tireóideo T4, ou tiroxina) leva a uma diminuição do metabolismo geral do organismo. O hipotireoidismo pode ser causado por diversos fatores, incluindo:

Tireoidite de Hashimoto: É uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca e danifica a tireoide, resultando em inflamação crônica e hipotireoidismo.
Tratamento com iodo radioativo ou cirurgia da tireoide: Esses procedimentos podem ser realizados para tratar doenças da tireoide, como hipertireoidismo ou câncer de tireoide, e podem resultar em hipotireoidismo.
Tireoidectomia: A remoção cirúrgica da tireoide devido a condições como câncer de tireoide ou bócio pode causar hipotireoidismo.
Problemas congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos genéticos que levam a um desenvolvimento inadequado da tireoide, resultando em hipotireoidismo congênito.

O que causa Hipotireoidismo?

O HIPOTIREOIDISMO pode ter várias causas. Aqui estão algumas das principais:

Tireoidite de Hashimoto: É a causa mais comum de hipotireoidismo. Trata-se de uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca erroneamente a tireoide, causando inflamação crônica e danos à glândula. Com o tempo, isso pode levar à redução da produção dos hormônios tireoidianos.
Tratamentos para hipertireoidismo: Pacientes que receberam tratamentos para hipertireoidismo, como terapia com iodo radioativo ou cirurgia da tireoide, podem desenvolver hipotireoidismo como resultado da redução da função tireoidiana.
Tireoidectomia: A remoção cirúrgica parcial ou total da tireoide é uma medida necessária em certos casos, como no tratamento de câncer de tireoide ou bócio volumoso. A tireoidectomia resulta na falta de produção hormonal pela glândula, exigindo assim a reposição hormonal.
Hipotireoidismo congênito: Alguns bebês já nascem com hipotireoidismo devido a defeitos genéticos que afetam o desenvolvimento adequado da tireoide ou sua função. Esse tipo de hipotireoidismo geralmente é detectado através de testes de triagem neonatal e requer tratamento imediato para evitar complicações no desenvolvimento físico e mental.
Deficiência de iodo: O iodo é um nutriente essencial para a produção de hormônios tireoidianos. A deficiência grave de iodo na alimentação pode levar ao hipotireoidismo. No entanto, a deficiência de iodo é incomum em regiões onde o sal é iodado.

Existem outras causas menos comuns de hipotireoidismo, como certas condições congênitas, distúrbios da glândula pituitária que afetam a produção do hormônio estimulante da tireoide (TSH), medicamentos que interferem na função tireoidiana e certas infecções.

É importante consultar um médico se você suspeitar de hipotireoidismo. O médico poderá avaliar seus sintomas, realizar exames de sangue e diagnosticar a condição. O tratamento geralmente envolve a reposição hormonal, com o uso de medicamentos que fornecem os hormônios tireoidianos necessários para o corpo.

Quais os sintomas do Hipotireoidismo?

O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos em quantidade suficiente. Os sintomas do hipotireoidismo podem variar de pessoa para pessoa e sua gravidade também pode variar. Alguns dos sintomas comuns incluem:

Fadiga e fraqueza: Sentir-se constantemente cansado, com falta de energia e com dificuldade em realizar atividades diárias.
Ganho de peso: Experimentar um aumento de peso inexplicado ou ter dificuldade em perder peso, mesmo com dieta e exercícios adequados.
Sensação de frio: Sentir frio com mais facilidade do que as pessoas ao seu redor, mesmo em condições ambientais normais.
Pele seca: A pele pode ficar seca, áspera e escamosa.
Cabelos e unhas frágeis: O cabelo pode ficar seco, fino e com tendência a cair. As unhas podem se tornar quebradiças.
Constipação intestinal: Dificuldade em evacuar regularmente, com fezes endurecidas e dificuldade em movimentar o intestino.
Alterações de humor: Podem ocorrer alterações de humor, como depressão, irritabilidade e ansiedade.
Dificuldade de concentração e memória: Pode ser difícil se concentrar em tarefas e a memória de curto prazo pode ser afetada.
Redução da frequência cardíaca: O ritmo cardíaco pode ficar mais lento do que o normal, levando à sensação de batimentos cardíacos lentos ou irregulares.
Inchaço: Pode ocorrer inchaço em diferentes partes do corpo, como rosto, pernas e pés.
Menstruação irregular: As mulheres podem experimentar menstruações irregulares, mais intensas ou menos frequentes.
Redução da libido: Pode haver uma diminuição do interesse sexual e da libido.

É importante observar que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições de saúde. Se você suspeitar que possa ter hipotireoidismo, é essencial consultar um médico para um diagnóstico adequado. O médico poderá realizar exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios tireoidianos e indicar o tratamento apropriado, se necessário.

Como é o tratamento do Hipotireoidismo?

O tratamento do hipotireoidismo envolve a reposição dos hormônios tireoidianos que estão em falta no organismo. Geralmente, o tratamento é realizado por meio da administração oral de um medicamento chamado levotiroxina, que é uma forma sintética do hormônio tireoidiano T4.

Aqui estão algumas informações importantes sobre o tratamento do hipotireoidismo:

Medicação: A levotiroxina é geralmente prescrita e deve ser tomada diariamente, em uma dose específica determinada pelo médico com base nos resultados dos exames de sangue. É importante tomar a medicação sempre no mesmo horário e seguir as orientações do médico.
Ajuste de dose: Inicialmente, pode ser necessário ajustar a dose da levotiroxina com base na resposta individual do paciente e nos resultados dos exames de sangue. Portanto, é comum que o médico solicite exames periódicos para monitorar os níveis dos hormônios tireoidianos e fazer ajustes na dose, se necessário.
Regularidade e consistência: É fundamental tomar a medicação conforme prescrita e não interromper o tratamento sem orientação médica. A interrupção do tratamento pode levar ao agravamento dos sintomas e complicações relacionadas ao hipotireoidismo.
Acompanhamento médico: É recomendado fazer consultas regulares com o médico para monitorar a resposta ao tratamento, ajustar a dose da medicação, se necessário, e realizar exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios tireoidianos e a função tireoidiana.

Além do tratamento com medicação, é importante adotar um estilo de vida saudável para auxiliar no controle do hipotireoidismo. Isso pode incluir:

Alimentação balanceada: Consumir uma dieta equilibrada, com ênfase em alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais.
Exercícios físicos: Praticar atividades físicas regularmente, de acordo com as orientações médicas, ajuda a promover um metabolismo saudável e pode auxiliar no controle do peso.
Evitar o tabagismo: Parar de fumar ou evitar o tabagismo é benéfico para a saúde geral e também pode ter impacto positivo na função tireoidiana.
Gerenciamento do estresse: Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como através de técnicas de relaxamento, meditação, atividades de lazer e suporte emocional, pode ser útil para o bem-estar geral e a saúde tireoidiana.

É importante seguir as orientações do médico e informá-lo sobre quaisquer sintomas persistentes ou alterações na saúde durante o tratamento. O médico é a pessoa mais adequada para fornecer orientações personalizadas e ajustar o tratamento conforme necessário.

A Dra. Elaine Morabito é médica endocrinologista e nutróloga e realiza o suporte ao paciente com Hipotireoidismo. Entre em contato e agende a sua consulta!

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